Uma homenagem ao cafuzo Antônio Fernandes, defensor da vila dos Ilhéus contra os invasores franceses.
sábado, 1 de setembro de 2007
Novo Blog
Chegou mais um! É o blog Cravo e Canela, prometendo 24 horas de notícias. Bem vindo! Vamos nos juntar para informar, denunciar e ajudar Illhéus a voltar a ser o que era, melhorar nossa auto-estima.
Valderico e Collor: Eles tem algo em comum. (www.unanamidia.blogspot.com) Pelo Radialista Renê Sampaio – DRT 6319
A história do Presidente Collor, deposto pelo parlamento pode ter se repetido em Ilhéus. Não se sabe ao certo qual a verdadeira versão dos fatos que levaram a cassação do prefeito Valderico Reis, nada de concreto foi levado ao conhecimento da opinião pública, um afastamento prematuro da câmara que o fez retornar ao cargo e posteriormente um afastamento de juízo de primeiro grau, retificado por corte superior.
A verdade é, que tanto um quanto o outro subestimaram o Poder Legislativo, outro importante episódio é o que vive a cidade de Ilhéus no momento que está sendo um desmando administrativo de meter vergonha a qualquer cidadão brasileiro, pelos buracos na cidade, pelo lixo nas avenidas, parques e jardins abandonados, enfim Ilhéus entrou num colapso, ainda mais com a crise política que assolou seus últimos dias.
Todos sabem das forças negativas que persistiam sobre o bem sucedido empresário mineiro Valderico Reis que de última hora derrotou todo um sistema montado na política conservadora da cidade, derrotando os mais renomados e conhecidos políticos, inclusive alguns de profissão. Reis foi uma espécie de fenômeno nacional, igual ao presidente Collor, até na profissão de empresários eles tem algo em comum.
O alagoano Collor foi absolvido pelas instâncias jurídicas e pelo clamor popular que o fez voltar à vida pública após a punição política, nada ficou provado contra o presidente. Ele apenas afetou segmentos da entranhada política conservadorista, abriu o mercado internacional contrariando os interesses da retrogradas empresas locais, mexeu na política paternalista, enfim estava se transformando num monarca.
O Prefeito Valderico Reis terá o direito de provar a sua inocência alegada em juízo, e futuramente diante da opinião pública. Ele nunca foi interessante para as mais diversas facções políticas locais, pelo seu jeito inegociável de formalizar um grupo, o seu tratamento desleal aos amigos e inimigos políticos.
A eleição vitoriosa e a queda de Reis deixou diversas experiências, uma delas é empolgação do povo por novas lideranças que aparecem do nada e de repente cresce como um fenômeno, a outra é a pratica da política conservadorista e paternalista que o sistema exige. O homem políticos que quiser se firmar no poder neste sistema atual tem que ser negociador, muitas vezes esquecendo os interesses coletivos para saciar os interesses pessoais de seus inimigos e aliados políticos.
Talvez Ilhéus não tenha sofrido apenas com Valderico Reis, porém ele foi quem mais contrariou interesses partidários e de afilhados políticos, e isso pode traduzir a sua queda. Na posse de Newton Lima foi visto o puxa-saquismo de parlamentares até limpando o seu paletó, ajeitando o seu cabelo para a foto de posse, membros da imprensa local sentado à cadeira do prefeito, como se prefeito fosse. (http://www.youtube.com/watch?v=ow8xNgNTbEU)
Caciques da política nacional já praticaram atos que não se assemelham nem um pouco com o de Reis, e simplesmente voltaram ao poder no ano seguinte cercados pelos seus afilhados que não conseguem ficar um minuto sequer fora do poder, só por que davam comida, dinheiro e roupa lavada. Entendemos perfeitamente e respeitamos a opinião do parlamento ilheense, entretanto que a sua posição sirva de experiência e reflexão para futuras cassações, que estão logo ali.
Um comentário:
Valderico e Collor: Eles tem algo em comum.
(www.unanamidia.blogspot.com)
Pelo Radialista Renê Sampaio – DRT 6319
A história do Presidente Collor, deposto pelo parlamento pode ter se repetido em Ilhéus. Não se sabe ao certo qual a verdadeira versão dos fatos que levaram a cassação do prefeito Valderico Reis, nada de concreto foi levado ao conhecimento da opinião pública, um afastamento prematuro da câmara que o fez retornar ao cargo e posteriormente um afastamento de juízo de primeiro grau, retificado por corte superior.
A verdade é, que tanto um quanto o outro subestimaram o Poder Legislativo, outro importante episódio é o que vive a cidade de Ilhéus no momento que está sendo um desmando administrativo de meter vergonha a qualquer cidadão brasileiro, pelos buracos na cidade, pelo lixo nas avenidas, parques e jardins abandonados, enfim Ilhéus entrou num colapso, ainda mais com a crise política que assolou seus últimos dias.
Todos sabem das forças negativas que persistiam sobre o bem sucedido empresário mineiro Valderico Reis que de última hora derrotou todo um sistema montado na política conservadora da cidade, derrotando os mais renomados e conhecidos políticos, inclusive alguns de profissão. Reis foi uma espécie de fenômeno nacional, igual ao presidente Collor, até na profissão de empresários eles tem algo em comum.
O alagoano Collor foi absolvido pelas instâncias jurídicas e pelo clamor popular que o fez voltar à vida pública após a punição política, nada ficou provado contra o presidente. Ele apenas afetou segmentos da entranhada política conservadorista, abriu o mercado internacional contrariando os interesses da retrogradas empresas locais, mexeu na política paternalista, enfim estava se transformando num monarca.
O Prefeito Valderico Reis terá o direito de provar a sua inocência alegada em juízo, e futuramente diante da opinião pública. Ele nunca foi interessante para as mais diversas facções políticas locais, pelo seu jeito inegociável de formalizar um grupo, o seu tratamento desleal aos amigos e inimigos políticos.
A eleição vitoriosa e a queda de Reis deixou diversas experiências, uma delas é empolgação do povo por novas lideranças que aparecem do nada e de repente cresce como um fenômeno, a outra é a pratica da política conservadorista e paternalista que o sistema exige. O homem políticos que quiser se firmar no poder neste sistema atual tem que ser negociador, muitas vezes esquecendo os interesses coletivos para saciar os interesses pessoais de seus inimigos e aliados políticos.
Talvez Ilhéus não tenha sofrido apenas com Valderico Reis, porém ele foi quem mais contrariou interesses partidários e de afilhados políticos, e isso pode traduzir a sua queda. Na posse de Newton Lima foi visto o puxa-saquismo de parlamentares até limpando o seu paletó, ajeitando o seu cabelo para a foto de posse, membros da imprensa local sentado à cadeira do prefeito, como se prefeito fosse.
(http://www.youtube.com/watch?v=ow8xNgNTbEU)
Caciques da política nacional já praticaram atos que não se assemelham nem um pouco com o de Reis, e simplesmente voltaram ao poder no ano seguinte cercados pelos seus afilhados que não conseguem ficar um minuto sequer fora do poder, só por que davam comida, dinheiro e roupa lavada. Entendemos perfeitamente e respeitamos a opinião do parlamento ilheense, entretanto que a sua posição sirva de experiência e reflexão para futuras cassações, que estão logo ali.
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